Nem sempre quero assim
Espero apenas que seja pleno e sincero
De coração quieto e aqui
Não sei bem ao certo
Mas conheço o gosto que tem aquela lembrança...
aquele instante...
Nem tão perto chega
E já penso que tudo isso é um disparate
Mas nem tão longe vai
E já me esquivo atrás do silêncio
Porque há escudo melhor?
No sossego dessa intenção
No delírio da canção
Facilmente desfaço o laço e arrumo a prateleira
Me olho no espelho e já me consumo inerte
Ao pensar no que poderia ter sido
E bebo um gole de mim mesma
Esperando saciar uma resposta
Sonhando que um dia eu possa
Transitar sereno aqui dentro do peito
Com meu casaco estandarte
com minha sandália rasteira
e minha flor no cabelo.
Sentindo que talvez eu queira
escancarar o peito
pra me guardar na ausência de qualquer ruído.
Meu silêncio é sempre respeito
Nunca desatenção.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
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Palavras bem escritas... de um gosto peculiar.
ResponderExcluirGostei do que li por aqui.
Eu volto.
Sinceramente, eu achei um dos seus melhores posts...
ResponderExcluirTe traduziu.
Simples, sincero, tudo junto.
E sem esquecer da sensibilidade.
Continue Gisa.
Gosto do que leio aqui!
Obrigada... mas continuo querendo saber quem são os anônimos... e o segundo parece ser uma pessoa que me conhece bem.
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